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segunda-feira, 15 de abril de 2013

UMA BOA LIÇÃO


UMA BOA LIÇÃO

Adoecera um dos irmãos do grupo. Reumatismo complicado e renitente.
Um amigo ensinou a aplicação de uma erva que somente se desenvolve
em cavernas do subsolo. Chico e José Xavier, tendo por acompanhante um belo cão que lhes pertencia, de nome Lorde, vão a uma grande lapa, das muitas que existem nas cercanias de Pedro Leopoldo; em caminho começam a conversar. Falavam a respeito de certos amigos e comentavam:
— Beltrano não serve.
— Fulano é muito esquisito.
— Sicrano é imprestável.
Quando as críticas iam inflamadas, o Espírito de Dona Maria João de Deus aparece ao Chico e aconselha: Vocês não devem falar mal de ninguém. Todos necessitamos uns dos outros. Julgar pelas aparências é péssimo hábito. Sempre chega um momento na vida em que precisamos de amparo de criaturas que supomos desprezíveis. O Médium transmitiu ao irmão quanto ouvira e calaram-se ambos. Chegaram à caverna e José, segurando Lorde por uma corda, desceu à frente. Depois de longa busca, encontraram a erva medicinal. Contudo, quando se voltavam para o retorno, perderam a noção do caminho sob as grandes abóbadas de pedra. De vela acesa, procuraram debalde a saída. Gritaram, mas receberam o eco da própria voz.
Quando a luz se mostrava quase extinta, recordaram-se da prece. Oraram.
Dona Maria João de Deus apareceu ao Médium e considerou:
— Temos agora a prática do ensinamento a que nos reportamos na estrada. Vocês podem saber muita coisa, mas agora precisam do cão. Soltem o Lorde e sigam-lhe os passos. Ele sabe o caminho da volta. Assim fizeram. E acompanhando o animal, venceram o labirinto em alguns minutos.
Lá fora, à luz do dia, entreolharam-se surpresos, meditaram na lição recebida e renderam graças a Deus.

Da obra Lindos Casos de Chico Xavier – Ramiro Gama.
UMA BOA LIÇÃO

Adoecera um dos irmãos do grupo. Reumatismo complicado e renitente.
Um amigo ensinou a aplicação de uma erva que somente se desenvolve
em cavernas do subsolo. Chico e José Xavier, tendo por acompanhante um belo cão que lhes pertencia, de nome Lorde, vão a uma grande lapa, das muitas que existem nas cercanias de Pedro Leopoldo; em caminho começam a conversar. Falavam a respeito de certos amigos e comentavam:
— Beltrano não serve.
— Fulano é muito esquisito.
— Sicrano é imprestável.
Quando as críticas iam inflamadas, o Espírito de Dona Maria João de Deus aparece ao Chico e aconselha: Vocês não devem falar mal de ninguém. Todos necessitamos uns dos outros. Julgar pelas aparências é péssimo hábito. Sempre chega um momento na vida em que precisamos de amparo de criaturas que supomos desprezíveis. O Médium transmitiu ao irmão quanto ouvira e calaram-se ambos. Chegaram à caverna e José, segurando Lorde por uma corda, desceu à frente. Depois de longa busca, encontraram a erva medicinal. Contudo, quando se voltavam para o retorno, perderam a noção do caminho sob as grandes abóbadas de pedra. De vela acesa, procuraram debalde a saída. Gritaram, mas receberam o eco da própria voz.
Quando a luz se mostrava quase extinta, recordaram-se da prece. Oraram.
Dona Maria João de Deus apareceu ao Médium e considerou:
— Temos agora a prática do ensinamento a que nos reportamos na estrada. Vocês podem saber muita coisa, mas agora precisam do cão. Soltem o Lorde e sigam-lhe os passos. Ele sabe o caminho da volta. Assim fizeram. E acompanhando o animal, venceram o labirinto em alguns minutos.
Lá fora, à luz do dia, entreolharam-se surpresos, meditaram na lição recebida e renderam graças a Deus. 

Da obra Lindos Casos de Chico Xavier – Ramiro Gama.

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