ESTUPRO COM GRAVIDEZ E ESPIRITISMO (assunto delicadíssimo, texto bem informal para bom entendimento)

ESTUPRO COM GRAVIDEZ E ESPIRITISMO
(assunto delicadíssimo, texto bem informal para bom entendimento)

Diversos temas são considerados intrigantes, porque despertam o exercício do raciocínio lógico-sistemático aplicado à temática espírita. Estupro é, em realidade, uma destas temáticas, em que os institutos jurídicos e as questões sociais de nosso tempo merecem um estudo comparativo com a filosofia espírita.

Considerado como um crime de conteúdo “bárbaro” , o estupro pertence ao grupo de delitos contra os costumes contra a liberdade do indivíduo (liberdade sexual), que atentam contra a integridade física e a saúde da mulher.

''Eu quando ouvi isso a primeira vez, quando debutava no espiritismo, achei um absurdo e só quando o palestrante colocou suas considerações, que eu concordei.

Uma moça, uma mulher que foi estuprada, violentada e engravidou, tem direito perante Deus de abortar?.
Pensemos, aquele ato criminoso Deus permitiu ou não ?.
Deus consentiu ou não ?.
Tudo estava na programação cármica daquela mulher ou jovem mulher ?

Ninguém sabe o que ela fez em outra vida, nem se foi ela ou ele e cometeu estupros, crimes, violentou. Quem sabe nascer como mulher, conhecer em si a fisiologia feminina e poder aferir sua delicadeza, sua santidade materna, era o que esse espírito reencarnado precisava passar. Sendo violentada como violentou ou mesmo sendo mulher, ajudou a violentar alguém, tramou e urdiu para que moças fossem aliciadas e estupradas, isso por algum ganho sórdido.

Pensemos, a criança que está naquele ventre não fez crime algum, é um inocente que quer seu lugar ao sol. Por que usar da mesma violência que se condena, com alguém mais fraco ainda comparadas as proporções?. Alguém que nem pode pedir socorro.

Aquele serzinho nada tem que ver com seu pai biológico, seu espírito é independente e responde por si somente. Matar aquele serzinho indefeso fará aquela mãe melhor ?.
Aliviará sua alma, já que não pode ver seu algoz sofrer, ver aquela criança morrer já compensa ?.

Uma mulher que foi estuprada teve um agente causador;
um carma.

Aquela que além de estuprada engravidou, mostra, numa leitura simples, que duas coisas fora ajustadas num só evento.

Duas coisas distintas foram ali reparadas, cabe à mulher ter forças para aceitar o filhinho, que quiçá, poderá ser a melhor coisa que a vida poderia ter lhe ofertado, que lhe fará esquecer aquele trauma e partir para uma vida digna, atenta às leis maiores, feliz com seu companheiro de viagem na terra, seu companheiro de estágio.

Esse espírito acordará talvez embalado pelos braços de sua antiga algoz que aprenderá a perdoar e até amar em função do esquecimento do pretérito. Esse espírito sofre no processo, conforme seu grau de maturidade espiritual.

Se não houver possibilidades psiquicamente aceitáveis, de recepção por parte dos familiares, encaminha-se aquele espírito através da adoção para quem, receberá aquela criatura, com o amor necessário ao seu processo redentor e educativo.

Mas para a mãe que tiver a nobreza de receber o filho, terá no seu intimo a mais bela sensação de amor que supera a dor.

E amanhã, quando soar a derradeira hora e seu espírito imortal contemplar seu corpo hirto, vera aquele que não foi abortado, colocar uma flor em seu caixão, em lágrimas, agradecido pela oportunidade da vida, que não termina na fronteira da morte, mas reincide e reverbera por todo o eterno.''

Que o nosso Senhor nos ampare e instrua sempre.

Muita paz e luz !!
(Fonte:irmãos da nova era espírita.)