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quarta-feira, 17 de abril de 2013

O LAVRADOR E A ENXADA


O LAVRADOR E A ENXADA

Chico Xavier, ainda hoje e há mais de vinte anos, é empregado na Fazenda de Criação do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo. Certa manhã, caminhava para o trabalho, atravessando largo trecho de campo no rumo do escritório, meditando sobre os trabalhos mediúnicos a que se confiava.
As exigências eram sempre muitas.
Como agir para equilibrar-se na tarefa?
Surgiam doentes, pedindo socorro...
Aflitos rogavam consolação.
Curiosos reclamavam esclarecimentos...
Ateus insistiam pela obtenção de fé.
Os problemas eram tantos!
Quando curvava a cabeça, desanimado, aparece-lhe Emmanuel e aponta-lhe um quadro a pequena distância.
Era um lavrador ativo, manejando uma enxada ao sol nascente.
— Reparou? — disse ele ao Médium — guiada pelo cultivador, a enxada apenas procura servir.
Não pergunta se o terreno é seco ou pantanoso, se vai tocar o lodo ou ferir-se entre as pedras... Não indaga se vai cooperar em sementeira de flores, batatas, milho ou feijão... Obedece ao lavrador e ajuda sempre.
Logo, após, fez uma pausa, e considerou:
— Nós somos a enxada nas mãos de Jesus, o Divino Semeador.
Aprendamos a servir sem indagar.
Chico, tocado pelo ensinamento, experimentou iluminada renovação interior, e disse:
— É verdade! O desânimo é um veneno...
— Sim, — concluiu o orientador — a enxada que foge à glória do trabalho, cai na tragédia da ferrugem. Essa é a Lei.
O benfeitor despediu-se e o Médium abraçou o trabalho, naquele dia, de coração feliz e a alma nova.

Da obra Lindos Casos de Chico Xavier – Ramiro Gama.
O LAVRADOR E A ENXADA

Chico Xavier, ainda hoje e há mais de vinte anos, é empregado na Fazenda de Criação do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo. Certa manhã, caminhava para o trabalho, atravessando largo trecho de campo no rumo do escritório, meditando sobre os trabalhos mediúnicos a que se confiava.
As exigências eram sempre muitas.
Como agir para equilibrar-se na tarefa?
Surgiam doentes, pedindo socorro...
Aflitos rogavam consolação.
Curiosos reclamavam esclarecimentos...
Ateus insistiam pela obtenção de fé.
Os problemas eram tantos!
Quando curvava a cabeça, desanimado, aparece-lhe Emmanuel e aponta-lhe um quadro a pequena distância.
Era um lavrador ativo, manejando uma enxada ao sol nascente.
— Reparou? — disse ele ao Médium — guiada pelo cultivador, a enxada apenas procura servir.
Não pergunta se o terreno é seco ou pantanoso, se vai tocar o lodo ou ferir-se entre as pedras... Não indaga se vai cooperar em sementeira de flores, batatas, milho ou feijão... Obedece ao lavrador e ajuda sempre.
Logo, após, fez uma pausa, e considerou:
— Nós somos a enxada nas mãos de Jesus, o Divino Semeador.
Aprendamos a servir sem indagar.
Chico, tocado pelo ensinamento, experimentou iluminada renovação interior, e disse:
— É verdade! O desânimo é um veneno...
— Sim, — concluiu o orientador — a enxada que foge à glória do trabalho, cai na tragédia da ferrugem. Essa é a Lei.
O benfeitor despediu-se e o Médium abraçou o trabalho, naquele dia, de coração feliz e a alma nova.

Da obra Lindos Casos de Chico Xavier – Ramiro Gama.

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