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domingo, 31 de março de 2013

LIÇÃO DE AMOR

LIÇÃO DE AMOR
"Chico em determinada ocasião, passou a sair de casa todos os dias à hora do almoço. Somente limitava-se a dizer-me que visitaria um enfermo necessitado de atenção.
Antes de sair. Chico apenas pedia:
- Benedito, faça o favor de preparar um franguinho bem macio, que preciso levar a um doente. Lembre-se de que deve ficar bem tenro, pois ele está muito fraco. Precisa fortalecer-se, pouco a pouco, dia a dia!
Assim, diariamente, saía Chico levando uma vasilha com o alimento, cuidadosamente preparado por mim. No íntimo, guardava eu grande curiosidade acerca da identidade daquele doente. Mas Chico nada me dizia.
Após algum tempo, resolvi segui-lo pelas ruas de Uberaba, com objetivo de conhecer o misterioso enfermo, que lhe merecia tanta atenção e cuidado.
Atravessamos o bairro, Chico à frente, internou-se num matagal. Fui atrás dele, seguindo- lhe os passos, sem que me visse.
Para minha surpresa, deparei-me com a cena comovedora: bem no fundo da mata, lá estava Chico atendendo ao enfermo em questão. Que nada mais era que um cãozinho machucado e faminto!"
Aí fica mais uma encantadora lição de uma grande vida que tem sido a execução do verdadeiro mandato de amor.

Do Livro: Chico Xavier - Fonte de Luz e Bênçãos
Autores: Urbano T. Vieira e
Dirceu Abdala

O HOMEM INTELIGENTE

O HOMEM INTELIGENTE

Em verdade, o homem inteligente não é aquele que apenas calcula, mas sim o que transfunde o próprio raciocínio em emoção para compreender a vida e sublimá-la. Podendo senhorear as riquezas do mundo, abstém-se do excesso para viver com simplicidade, sem desrespeitar as necessidades alheias. Guardando o conhecimento superior, não se encastela no orgulho, mas aproxima-se do ignorante para auxiliá-lo a instruir-se. Dispondo de meios para fazer com que o próximo se lhe escravize ao interes-se, trabalha espontaneamente pelo prazer de servir. E, entesourando virtudes inatacáveis, não se furta à convivência com as vítimas do mal, agindo, sem escárnio ou condenação, para libertá-las do vício.
O homem inteligente, segundo o padrão de Jesus, é aquele que, sendo grande, sabe apequenar-se para ajudar aos que caminham em subnível, consagrando-se ao bem dos outros, para que os outros lhe partilhem a ascensão para Deus.

EMMANUEL - DO LIVRO "RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS" - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sábado, 30 de março de 2013

O AMOR!

O AMOR é substancia criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.

É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.

Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.

Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.

Assim como o ar é indispensável para a existênia orgânica, o AMOR é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.

É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas. Joanna de Angelis

Escala Espírita!

VI – Escala Espírita
100. Observações preliminares. A classificação dos Espíritos funda-se no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda não se livraram. Esta classificação nada tem de absoluta: nenhuma categoria apresenta caráter bem definido, a não ser no conjunto: de um grau a outro, a transição é insensível, pois, nos limites, as diferenças se apagam, como nos reinos da Natureza, nas cores do arco-íris ou ainda nos diferentes períodos da vida humana. Pode-se, portanto, formar um número maior ou menor de classes, de acordo com a maneira por que se considerar o assunto. Acontece nisto como em todos os sistemas de classificação científica: os sistemas podem ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cômodos para a inteligência; mas, seja como for, nada alteram quanto à substância da Ciência. Os Espíritos, interpelados sobre isto, puderam, pois, variar quanto ao número das categorias, sem maiores conseqüências. Houve quem se apegasse a esta contradição aparente, sem refletir que eles não dão nenhuma importância ao que é puramente convencional. Para eles, o pensamento é tudo: deixam-nos os problemas da forma, da escolha dos termos, das classificações, em uma palavra, dos sistemas.
Ajuntemos ainda esta consideração que jamais se deve perder de vista: entre os Espíritos, como entre os homens, há os que são muito ignorantes, e nunca será demais estarmos prevenidos contra a tendência a crer que eles tudo sabem, por serem Espíritos. Toda classificação exige método, análise e conhecimento aprofundado do assunto. Ora, no mundo dos Espíritos, os que têm conhecimentos limitados são, como os ignorantes deste mundo, incapazes de apreender um conjunto e formular um sistema; eles não conhecem ou não compreendem senão imperfeitamente qualquer classificação; para eles, todos os Espíritos que lhes sejam superiores são da primeira ordem, pois não podem apreciar as suas diferenças de saber, de capacidade e de moralidade, como entre nós faria um homem rude, em relação aos homens ilustrados. E aqueles mesmos que sejam incapazes, podem variar nos detalhes, segundo os seus pontos de vista, sobretudo quando uma divisão nada tem de absoluto. Lineu, Jussieu Tournefort tiveram cada qual o seu método, e a botânica não se alterou por isso. É que eles não inventaram nem as plantas nem os seus caracteres, mas apenas observaram as analogias, segundo as quais formaram os grupos e as classes. Foi assim que procedemos. Nós também não inventamos os Espíritos nem os seus caracteres. Vimos e observamos; julgamos pelas suas palavras e os seus atos, e depois os classificamos pelas semelhanças, baseando-nos nos dados que eles forneceram.
Os Espíritos admitem, geralmente, três categorias principais ou três grandes divisões. Na última, aquela que se encontra na base da escala, estão os Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o espírito e pela propensão ao mal. Os da segunda se caracterizam pela predominância do espírito sobre a matéria e pelo desejo de praticar o bem: são os Espíritos bons. A primeira, enfim, compreende os Espíritos puros, que atingiram o supremo grau de perfeição.
Esta divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta caracteres bem definidos; não nos resta senão destacar, por um número suficiente de subdivisões, as nuanças principais do conjunto. Foi o que fizemos, com o concurso dos Espíritos, cujas benevolentes instruções jamais nos faltaram.
Com a ajuda deste quadro, será fácil determinar a ordem e o grau de superioridade ou inferioridade dos Espíritos com os quais podemos entrar em relação e, por conseguinte, o grau de confiança e de estima que eles merecem. Esta é de alguma maneira, a chave da Ciência espírita, pois só ela pode explicar-nos as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos sobre as irregularidades intelectuais e morais dos Espíritos. Observaremos, entretanto, que os Espíritos não pertencem para sempre e exclusivamente a esta ou aquela classe; o seu progresso se realiza gradualmente, e, como muitas vezes se efetua mais num sentido que noutro, eles podem reunir as características de varias categorias, o que é fácil apreciar por sua linguagem e seus atos.

TERCEIRA ORDEM: ESPÍRITOS IMPERFEITOS

101. Caracteres gerais. Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo, e todas as más paixões que lhes seguem. Têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus; em alguns, há mais leviandade. Uns não fazem o bem, nem o mal; mas pelo simples fato de não fazerem o bem, revelam a sua inferioridade. Outros, pelo contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram ocasião de praticá-lo.
Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas, qualquer que seja o seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e os seus sentimentos mais ou menos abjetos.
Os seus conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados, e o pouco que sabem a respeito se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corpórea. Não podem dar-nos mais do que noções falsas e incompletas daquele mundo; mas o observador atento encontra freqüentemente, nas suas comunicações, mesmo imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos superiores.
O caráter desses Espíritos se revela na sua linguagem. Todo Espírito que, nas suas comunicações, trai um pensamento mau, pode ser colocado na terceira ordem; por conseguinte, todo mau pensamento que nos for sugerido provém de um Espírito dessa ordem.
Vêem a felicidade dos bons, e essa visão é para eles um tormento incessante, porque lhes faz provar as angústias da inveja e do ciúme.
Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea, e essa impressão é freqüentemente mais penosa que a realidade. Sofrem, portanto, verdadeiramente, pelos males que suportaram e pêlos que acarretaram aos outros; e como sofrem por muito tempo, julgam sofrer para sempre. Deus, para os punir, quer que eles assim pensem.
Podemos dividi-los em cinco classes principais.
102. Décima classe. Espíritos Impuros — São inclinados ao mal e o fazem objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança, e usam todos os disfarces, para melhor enganar. Apegam-se às pessoas de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de as levar à perda, satisfeitos de poderem retardar o seu adiantamento, ao fazê-las sucumbir ante as provas que sofrem.
Nas manifestações, reconhecem-se esses Espíritos pela linguagem: a trivialidade e a grosseria das expressões, entre os Espíritos como entre os homens, e sempre um índice de inferioridade moral, senão mesmo intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas inclinações e, se eles tentam enganar, talando de maneira sensata, não podem sustentar o papel por muito tempo e acabam sempre por trair a sua origem.
Alguns povos os transformaram em divindades malfazejas- outros os designam como demônios, gênios maus, Espíritos do mal.
Quando encarnados, inclinam-se a todos os vícios que as paixões vis e degradantes engendram: a sensualidade, a crueldade, a felonia, a hipocrisia cupidez e a avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, no mais das vezes sem motivo, e, por ódio ao bem, quase sempre escolhem suas vitimas entre as pessoas honestas. Constituem verdadeiros flagelos para a humanidade seja qual for a posição que ocupem, e o verniz da civilização não os livra do opróbrio e da ignomínia.
103. Nona classe. Espíritos Levianos - São ignorantes, malignos inconseqüentes e zombeteiros. Metem-se em tudo e a tudo respondem sem se importarem com a verdade. Gostam de causar pequenas contrariedades e pequenas alegrias, de fazer intrigas, de induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e de espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados pelos nomes de duendes, diabretes, gnomos, tragos Estão sob a dependência de Espíritos superiores, que deles se servem multas vezes, como fazemos com os criados.
Nas suas comunicações com os homens, a sua linguagem é, muitas vezes espirituosa e alegre, mas quase sempre sem profundidade; apanham as esquisitices e os ridículos humanos, que interpretam de maneira mordaz e satírica. Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade
104. Oitava classe. Espíritos Pseudo-Sábios - Seus conhecimentos são bastante amplos, mas julgam saber mais do que realmente sabem Tendo realizado alguns progressos em diversos sentidos, sua linguagem tem um caráter sério, que pode iludir quanto à sua capacidade e às suas luzes Mas isso freqüentemente, não é mais do que um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas que tiveram na vida terrena. Sua linguagem é uma mistura de algumas verdades com os erros mais absurdos, entre os quais repontam a presunção, o orgulho, a inveja e a teimosia, de que não puderam despir-se
105. Sétima classe. Espíritos Neutros – Nem são bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal; tendem tanto para um como para outro, e não se elevam sobre a condição vulgar da humanidade, quer pela moral ou pela inteligência. Apegam-se às coisas deste mundo, saudosos de suas grosseiras alegrias.
106. Sexta classe. Espíritos Batedores e Perturbadores —Estes Espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta quanto às suas qualidades pessoais, e podem pertencer a todas as classes da terceira ordem. Manifestam freqüentemente sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como golpes, movimento e deslocamento anormal de corpos sólidos, agitação do ar etc. Parece que estão mais apegados à matéria do que os outros, sendo os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer pela sua ação sobre o ar, a água, o fogo, os corpos sólidos ou nas entranhas da terra. Reconhece-se que esses fenômenos não são devidos a uma causa fortuita e física, quando têm um caráter intencional e inteligente. Todos os Espíritos podem produzir esses fenômenos, mas os Espíritos elevados os deixam, em geral, a cargo dos Espíritos subalternos, mais aptos para as coisas materiais que para as inteligentes. Quando julgam que as manifestações desse gênero são úteis, servem-se desses espíritos como auxiliares.

SEGUNDA ORDEM: BONS ESPÍRITOS

107. Caracteres Gerais. Predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão na razão do grau que atingiram: uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam ao seu saber as qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, segundo sua ordem, os traços da existência corpórea, seja na linguagem, seja nos hábitos, nos quais se encontram até mesmo algumas de suas manias. Se não fosse assim, seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o infinito e gozam já da felicidade dos bons. Sentem-se felizes quando fazem o bem e quando impedem o mal. O amor que os une é para eles uma fonte de inefável felicidade, não alterada pela inveja nem pêlos remorsos, ou por qualquer das más paixões que atormentam os Espíritos imperfeitos; mas terão ainda de passar por provas, até atingirem a perfeição absoluta.
Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal, protegem durante a vida aqueles que se tornam dignos, e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre os que não se comprazem nelas.
Quando encarnados, são bons e benevolentes para com os semelhantes; não se deixam levar pelo orgulho, nem pelo egoísmo, nem pela ambição; não provam ódio, nem rancor, nem inveja ou ciúme, fazendo o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, foram considerados divindades benfazejas.
Podemos dividi-los em quatro grupos principais:
108. Quinta classe. Espíritos Benévolos — Sua qualidade dominante é a bondade; gostam de prestar serviços aos homens e de os proteger; mas o seu saber é limitado: seu progresso realizou-se mais no sentido moral que no intelectual.
109. Quarta classe. Espíritos Sábios — O que especialmente os distingue é a amplitude dos conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para as quais têm mais aptidão; mas só encaram a Ciência pela sua utilidade, livres das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.
110. Terceira classe. Espíritos Prudentes — Caracterizam-se pelas qualidades morais da ordem mais elevada. Sem possuir conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes permite julgar com precisão os homens e as coisas.
111. Segunda classe. Espíritos Superiores — Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira benevolência, é sempre digna, elevada, e freqüentemente sublime. Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado conhecer. Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa fé a verdade e cujas almas estejam bastante libertas dos liames terrenos, para a compreender; mas afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade ou que, pela influência da matéria, se desviam da prática do bem.
Quando, por exceção, se encarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e então nos oferecem o tipo de perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.

PRIMEIRA ORDEM: ESPÍRITOS PUROS

112. Caracteres Gerais. Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, em relação aos Espíritos das outras ordens.
113. Primeira classe. Classe Única — Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais provas nem expiações a sofrer. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus.
Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de uma ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. São os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia universal. Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas missões. Assistir os homens nas suas angústias, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os distanciam da felicidade suprema é para eles uma ocupação agradável. São, às vezes, designados pêlos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Os homens podem comunicar-se com eles, mas bem presunçoso seria o que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.
"O livro dos Espíritos"

Diferentes Modos de Comunicação!

Diferentes Modos de Comunicação

(...) Sob a influência de certas pessoas, designadas pelo nome de médiuns, e algumas vezes espontaneamente, um objeto qualquer pode executar movimentos convencionados, bater um número determinado de golpes e transmitir, assim, respostas pelo sim e pelo não, ou pela designação das letras do alfabeto.

Os golpes também podem ser ouvidos sem nenhum movimento aparente e sem causa ostensiva, quer na superfície, quer nos próprios tecidos dos corpos inertes, em uma parede, numa pedra, em um móvel ou em outro objeto qualquer. De todos esses objetos, por serem os mais cômodos, pela mobilidade e facilidade com que nos colocamos à sua volta, as mesas são os mais freqüentemente utilizados: daí a designação do fenômeno em geral pelas expressões bastante triviais de mesas falantes e de dança as mesas, expressões que convém banir, primeiro porque se prestam ao ridículo, depois porque podem induzir em erro, fazendo crer, neste particular, que elas tenham uma influência especial.

A este modo de comunicação daremos o nome de sematologia espírita, expressão que dá uma perfeita idéia e compreende todas as variedades de comunicações por meio de sinais, movimentos dos corpos ou pancadas.

Revista Espírita 1858

Confiança!

É difícil confiar nas pessoas, mas é necessário.
A falta de confiança nasce de sentimentos de traição, de dores que já vivemos no passado. Porém se ficamos presos nessas experiências elas continuarão assombrando nossa vida. E pela lei da atração, estaremos criando espaço para que tudo se repita novamente.
Eu não quero continuar assim, e você?
Uma mudança não acontece de repente, mas precisamos dar o primeiro passo para viver diferente.
Coragem!
Como dizem os mestres: Vamos na luz!

Não fique triste!

Embora por vezes você se sinta triste, não se deixe abater nem tampouco se influenciar pelas más ideias, pelas más decisões. O que semeamos na vida, define a vida que levamos. Mesmo que pessoas nos façam mal, deixemos o mal com elas, levantemos a cabeça e caminhemos, pois é infinitamente melhor ser agredido do que agredir.

A paz só pode ser exercitada quando se sabe superar a confusão sem mover um ato contra quem quer que seja.

Cultive os bons hábitos e os bons pensamentos, espiritualizando-se, domando as suas más inclinações, persistindo no bem desinteressado e assim, por mais esteja entre dores e sofrimentos, sofrendo a repulsa ou a violência alheia, seja esta física ou moral; por mais que lhe abandonem ou que procurem boicotar a sua presença, terá você adquirido luz suficiente para emanar sobre as sombras da vida os seus feixes luminosos que haverão de lhe identificar, por onde passe, como uma pessoa de bem.

Em Busca da Filosofia Espírita

Em Busca da Filosofia Espírita
Publicado em 28 de setembro de 2010 por IEEF
CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO SÃO OS TRÊS ASPECTOS QUE FORMAM ESPIRITISMO. A FILÓSOFA ASTRID SAYEGH EXPLICA O SEGUNDO DELES E MOSTRA POR QUE ELE É FUNDAMENTAL NA FORMAÇÃO DOS ESPÍRITAS.
Por Eliana Ferrer Haddad
Foi pensando no conhecimento legítimo, como aquele que visa à transcendência do espírito, que a professora e filósofa Astrid Sayegh se sentiu incentivada a pesquisar mais profundamente o assunto, o que culminou na defesa de uma tese junto à Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP); seu objeto de reflexão foi justamente demonstrar a possibilidade de uma abordagem positiva do espírito e de sua faculdade por excelência: a intuição.

No Espiritismo, de aluna do Curso de Introdução ao Conhecimento do Espiritismo, que tinha por disciplina central a Filosofia Espírita, Astrid Sayegh passou à expositora e, mais tarde, já como coordenadora do Curso de Filosofia Espírita, lançou o livro …Ser para conhecer, Conhecer para ser… Nessa importante obra, a autora faz uma análise aprimorada sobre o itinerário do espírito, num trajeto que inclui a Percepção, a Razão e a Intuição, como formas de conhecimento e evolução; assim como a metodologia científica empregada pelos Espíritos. “Os filósofos José Herculano Pires e Astrid Sayegh dão as mãos na explicação da importância do Espiritismo para a compreensão da nossa posição no Universo, para o desenvolvimento do ser integral, para o nosso desenvolvimento pleno”, escreve a pedagoga e palestrante espírita, Heloisa Pires, no prefácio do livro. Para se ter uma idéia da importância dessas palavras, Heloisa é filha de Herculano, considerado o maior filósofo que o Espiritismo já teve!

Em 2007, Astrid Sayegh e uma equipe de pesquisadores fundaram o Instituto Espírita de Estudos Filosóficos, em São Paulo, SP, que objetiva desenvolver pesquisas e estudos em filosofia e filosofia espírita, incentivar a pesquisa, reunir pensadores dessa área e promover o intercâmbio de conhecimento. Além de debates, cafés filosóficos, palestras e encontros, o Instituto oferece cursos. Os de Filosofia Espírita e de Formação de Expositores de Filosofia Espírita começarão já em março. É o estudo do pensamento, é o pensamento pesquisando a si mesmo!

O que é a Filosofia Espírita?
Fala-se muito em Espiritismo atualmente, porém pouco se sabe a seu respeito, de seu verdadeiro objeto. Muitas tentativas louváveis surgiram na história do pensamento no sentido de conciliar o Cristianismo à filosofia. No entanto, faltaram-lhes fundamentos positivos que viessem a resgatar os valores cristãos em sua pureza pela certeza da mortalidade da alma e de sua condição mais além. O Espiritismo arremata a metafísica tradicional, retomando a realidade do ser e de seus atributos de forma concreta. Sob esse ponto de vista poderíamos considerar o Espiritismo, por buscar resgatar os ensinamentos cristãos através de princípios racionais, a Filosofia dos Evangelhos. Sem dúvida, a quantidade de manifestações espíritas neste século culto e cético tem sido considerável. No entanto, importa que sejam exaltados os fundamentos racionais para uma apreensão da alma em sua realidade concreta, assim como a legitimidade de seus princípios. Eis a sua autoridade soberba, que acaba por superar os sistemas abstratos, opondo-lhes a realidade substancial, viva e atual da alma. A união do Espiritismo com as ciências filosóficas parece-nos de grande necessidade para uma mudança de valores, para o progresso intelectual, moral e religioso da humanidade pós-moderna; daí a necessidade de núcleos que visem o aprofundamento dos alicerces filosóficos da magna doutrina — com seriedade.

Qual a importância da Filosofia para o Espiritismo?
Consoante com Herculano Pires, o Espiritismo é a síntese essencial dos conhecimentos humanos, aplicada à investigação da verdade. Se a ciência constitui o fundamento da Doutrina, se a moral religiosa lhe é decorrente, a Filosofia consiste no seu verdadeiro objeto, na medida em que imprime uma nova direção à destinação do ser. Se o papel da Filosofia no Espiritismo consiste em trazer fundamentos racionais para o Evangelho é porque ela cumpre com as exigências do Iluminismo (século 18) à época de Kardec: trata-se de uma religiosidade natural e não sobrenatural, posto que iluminada pela luz natural da razão. Muitos acham que a força do Espiritismo está nos fenômenos, mas na verdade sua autoridade está na lógica de seus princípios.

Allan Kardec adverte em O Livro dos Espíritos que a força do Espiritismo não está nos fenômenos, como geralmente se pensa, mas em sua Filosofia. Por quê?
O Codificador amplia a idéia que se faz do Espiritismo para algo muito mais sério, colocando-o numa visão mais ampla, em sua concepção da realidade. Mais do que um conhecimento racional, mais que uma pesquisa de inteligibilidade, a Filosofia define-se por uma busca moral, e de nossa verdadeira destinação, e por um aprendizado de virtudes. Se, inicialmente, a Filosofia define-se por uma reflexão sobre as experiências reais da consciência humana, seu objeto último consiste na superação da condição humana – o que por sua vez identifica-se com o próprio objeto da Doutrina Espírita. Nesse sentido, conforme explica Herculano Pires, a Filosofia Espírita apresenta-se como a antecipação das conquistas atuais do campo filosófico e abertura de perspectivas para o futuro.

Por que O Livro dos Espíritos recebeu a indicação de “Filosofia Espiritualista” e não de Filosofia Espírita?
Como especificidade, O Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade, pertence ao sistema espiritualista. O Espiritualismo é uma doutrina, segundo a qual o espírito constitui a substância de toda a realidade; o Espiritismo está inserido neste contexto, porém lhe acrescenta a sua especificidade, qual seja, a questão da imortalidade da alma, a teoria das reencarnações e a mediunidade. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec indica Sócrates e Platão como precursores do Cristianismo e do Espiritismo, sendo este o desenvolvimento histórico daquele. Efetivamente, a tradição filosófica é o terreno vasto em que podemos descobrir as raízes da Filosofia Espírita. Filosofar é refletir, e a reflexão é tanto a história progressiva da consciência, quanto à própria formação do saber. Muitos desconhecem a pertinência da Filosofia Espírita à Filosofia Tradicional, e negam a importância do estudo dessa tradição filosófica, a qual na verdade constitui a própria história do pensamento espírita. Portanto, torna-se impossível refletir, aprender uma filosofia, sem acompanhar a evolução do pensamento, o seu desenvolvimento em ordem lógica e cronológica. Estudar somente uma parte da evolução é reduzir o alcance da Doutrina. As idéias inovadoras não surgem do nada.

Para que serve, afinal, filosofar no Espiritismo? Estudar somente O Livro dos Espíritos não é o suficiente?
Como explicou o Codificador “a verdadeira Doutrina Espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo perseverante, feito no silêncio e no recolhimento”. Se o objeto da Doutrina Espírita é a realidade espiritual, se o rumo que imprime é a superação da transcendência do ser, estaremos sendo incoerentes ao negar-lhe o papel da Filosofia. Quando alguém, pois, alude à inutilidade da Filosofia, ele o faz por situar o saber filosófico quanto à utilidade imediata dos bens materiais – concepção esta que não se coaduna com a axiologia espírita, com a busca da transformação dos valores morais para a felicidade do espírito. Herculano Pires afirma que “os espíritas, em geral, formulam uma idéia pessoal da Doutrina, um estereótipo mental a que se apegam. Esquecem-se de que o Espiritismo é uma doutrina que existe nos livros e que precisa ser estudada de forma precisa, profunda, e se possível, de forma sistematizada. É preciso desvelar e articular didaticamente a filosofia intrínseca ao O Livro dos Espíritos assim como outras obras da Codificação. Trata-se, pois, não apenas de fazer sessões, provocar fenômenos, mas de debruçar o pensamento sobre si mesmo, examinar a concepção espírita do mundo e reajustar a ela a conduta através da moral espírita”. Poucos homens sabem viver do próprio pensamento e haurir do imenso reservatório que portam em si mesmos.

De que forma o estudo da Filosofia auxilia no progresso espiritual, nesse esforço pela transformação interior?
Quem se acostuma a raciocinar sobre os problemas filosóficos, a pesar razões e tirar conclusões, habitua-se a ponderar o que escuta ou lê, a formar o próprio critério, a distinguir o verdadeiro do falso, o bem do mal. Este exercício intelectual contribui para se adquirir uma salutar independência de juízo. Por outro lado, aquele que se habitua a pensar disciplinadamente aprende considerar as coisas sob uma visão mais aberta e mais profunda. A cada descoberta, a cada contato com a verdade, ele ilumina a si mesmo. A verdadeira filosofia não está nos discursos que contemplamos objetivamente, mas consiste no próprio engajamento do ser que, neste contato regenerador com a verdade, eleva-se, vivifica-se. Não se trata simplesmente de estabelecer relações entre idéias, entre conceitos. O processo de conhecimento está intimamente identificado com o processo de iluminação do ser. Viver a Doutrina de forma repetitiva é estagnar, dogmatizar-se. Conforme define ainda Herculano Pires, “o objeto da filosofia é a própria relação do pensamento com a verdade”, ou seja, a verdade só será apreendida quando vivenciada no íntimo da consciência de cada um. Conhecer é dilatar-se, é gerar a si mesmo na identificação com o próprio movimento da verdade. Se o papel da ciência é conduzir o homem a uma compreensão da realidade fenomênica, o papel da Filosofia consiste em conduzir o ser à “alegria interior”. Nós, espíritas, que nos propomos a uma reafirmação da realidade do Espírito, nós que nos encontramos diante de perspectivas de projeção internacional, nós que nos preparamos para que amanhã a Doutrina venha fazer parte da realidade acadêmica de nosso País, como afirmarmos a realidade do espírito positivamente senão através da Filosofia? Se a Ciência, através de seu método analítico, atua sobre o ser em sua condição material, apenas a Filosofia permite perscrutar a realidade suprema da vida: definir a realidade essencial e metafísica do espírito, o que transcende a alçada do método experimental.

E qual, então, a importância da Ciência para a Filosofia?
Os fatos científicos constituem a condição prévia que penetra o princípio da Filosofia. “Reconhecendo à Ciência o poder de aprofundar a matéria” – afirma o filósofo Henri Bérgson (1859-1941) – “à Filosofia, reserva-se o espírito”. Como espírito e matéria se desenvolvem em uma experiência comum, Filosofia e Ciência devem igualmente encontrar-se, para que desse contato se constituam uma Ciência mais profunda e uma Filosofia mais positiva — colimando sempre o Evangelho acima de tudo. Não podemos reduzir o Espiritismo só à ciência, pois o reduziríamos à realidade aparente; nem tampouco só à metafísica, pois cairíamos num pensamento abstrato. Ambas se complementam, porém cada uma com seu objeto e método próprio. O conhecimento legítimo é aquele que visa à evolução do ser, e quanto mais aprofundamos o pensamento, com mais discernimento vivemos, mais intensa é a vida, e mais autênticos são nossos passos. Filosofar consiste em buscar viver com profundidade e intensamente, não os nutre viver a vida de forma superficial.

Para concluir: por que a filosofia envolve tanto aqueles que se propõem a estudá-la?
“A filosofia é um apetite de sabedoria divina” afirma Pitágoras, o anseio de assemelhar-se a Deus tanto quanto seja possível. Portanto, cabe-nos escolher continuar apenas vivendo, ou cumprir com a nossa natureza divinal de sermos criativos a cada momento. A Filosofia não é mais coisa para os eruditos ou idosos, mas o exercício de busca da verdade infinda, é uma forma de vitalidade, que nos leva a gerar a interioridade, na inefável alegria do reencontro consigo, com sua essência divinal. Não há conhecimento autêntico de si mesmo sem a reflexão filosófica, como testemunhara Agostinho de Hipona, que supera sua condição de bispo à condição de filósofo apaixonado pelo Cristianismo. Aqui está o grande segredo da “paixão filosófica”, algo que somente se pode conhecer em íntima convivência com ela.

ELIANA FERRER HADDAD é jornalista. Espírita, contribui com textos e reportagens para diversos veículos da imprensa especializada

BELA CHÁCARA

BELA CHÁCARA 

Dono de um pequeno comércio, amigo de um grande poeta, abordou-o na rua: -Sr. poeta, estou precisando vender o meu sítio que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? O poeta apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeirão.A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda". Meses depois topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio. Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha! Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, as pessoas que estão perto de você... esse é o seu verdadeiro tesouro.
(Do amigo Otávio Soares)

O HOMEM INTELIGENTE!

O HOMEM INTELIGENTE

Em verdade, o homem inteligente não é aquele que apenas calcula, mas sim o que transfunde o próprio raciocínio em emoção para compreender a vida e sublimá-la. Podendo senhorear as riquezas do mundo, abstém-se do excesso para viver com simplicidade, sem desrespeitar as necessidades alheias. Guardando o conhecimento superior, não se encastela no orgulho, mas aproxima-se do ignorante para auxiliá-lo a instruir-se. Dispondo de meios para fazer com que o próximo se lhe escravize ao interes-se, trabalha espontaneamente pelo prazer de servir. E, entesourando virtudes inatacáveis, não se furta à convivência com as vítimas do mal, agindo, sem escárnio ou condenação, para libertá-las do vício.
O homem inteligente, segundo o padrão de Jesus, é aquele que, sendo grande, sabe apequenar-se para ajudar aos que caminham em subnível, consagrando-se ao bem dos outros, para que os outros lhe partilhem a ascensão para Deus.

EMMANUEL - DO LIVRO "RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS" - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

UMA BELA ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO !

UMA BELA ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO 

Uma oração em cada dedo.

1. O Polegar é o mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é "uma doce obrigação"!
2. O seguinte é o dedo indicador. Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes.
3. O próximo dedo é o mais alto. Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para que a presidenta, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus.
4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar. Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais para orar por eles. Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos.
5. E finalmente o nosso dedo mindinho, o dedo menor de todos, que é a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Quando você estiver orado para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O sentido da pascoa!

Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”.

Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. 
A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Mensagem: Mãe

Mensagem: Mãe 

Um dia, a Mulher solitária e atormentada chegou ao Céu e, rojando-se, em lágrimas, diante do Eterno Pai, suplicou:
- Senhor, estou só! Compadece-te de mim. Meu companheiro fatigado, cada dia, pede-me repouso e devo velar-lhe o sono! quando triunfa no trabalho, absorve-se na atividade mais intensa e, muita vez distraído, afasta-se do lar, aonde volta somente quando exausto, a fim de refazer-se. Se sofre, vem a mim, abatido, buscando restauração e conforto... Tu que deste flores ao arvoredo e que abriste as carícias da fonte, no seio escuro e ressequido do solo, consagras-me, assim, ao insulamento? Reservaste a Terra inteira ao serviço do homem que se agita, livre e dominador, sobre montes e vales, e concedes a mim apenas o estreito recinto da casa, entre quatro paredes, para meditar e afligir-me sem consolo? Se sou a companheira do homem, que se vale de mim para lutar e viver, quem me acompanhará na missão a que me destinas?
O Senhor sorriu, complacente, em seu trono de estrelas fulgurantes e, afagando-lhe a cabeça curvada e trêmula, falou compadecido:
- Dei o mundo ao homem, mas confiarei a vida ao teu coração.
Em seguida colocou-lhe nos braços uma frágil criança.
Desde então, a Mulher fez-se Mãe e passou a viver plenamente feliz.

Pelo Espírito de Meimei

É Permitido Repreender Os Outros?

É Permitido Repreender Os Outros?

Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo? 

Certamente que não, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos, e sobretudo dos que estão sob a vossa tutela. Mas isso é também uma razão para o fazerdes com moderação, com uma intenção útil, e não como geralmente se faz, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz a outro deve ser endereçada também a nós mesmos, para vermos se não a merecemos.

O Evangelho Segundo o Espiritismo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

VIVER COMO AS FLORES

VIVER COMO AS FLORES

Mestre, como faço para não me aborrecer? 
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.
Pois viva como as flores, advertiu o mestre.
Como é viver como as flores?
Perguntou o discípulo.
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.

[Autor desconhecido] 

Pascoa!


segunda-feira, 25 de março de 2013

Neurocirurgião volta do coma:


Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte:

Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte
Alexander Eben entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.

O Fantástico conta uma história do além! Um neurocirurgião americano nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.
O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25 anos estuda o cérebro.
Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe vida após a morte.

Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo.
Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade dele sobreviver seria muito baixa. Ele ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode ter.

Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência, diz o médico. Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.
Ele escreveu um livro para relatar a sua experiência de quase morte. E conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e sem seguida chegou a um lugar bonito e tranqüilo. Um vale extenso, muito verde, cheio de flores e repleto de borboleta, diz ele. Ele conta que viu também um espírito lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘você vai ser amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você’.
Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim: Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo.
Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte.
“Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo, por exemplo, aumento da satisfação com a vida, tendem a ter diminuição do medo da morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander Moreira-Almeida.
A morte é uma transição, não é o fim de tudo, resume o doutor Alexander. Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência nossa existe além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que a nossa alma, nosso espírito, seria eterno.
No Brasil, existem pacientes como o doutor Alexander. Outro caso aconteceu com a mãe de Vera Tabach que passou três meses em coma. Ela voltou contando uma história incrível.
“Ela confessou que nesse período de coma ela se viu como se fosse num quarto de hospital sempre numa cama com várias pessoas em volta de branco. Ela disse que tinha feito um acordo. Que eles tinham dado mais 20 anos para ela, que ela ia conseguir criar os filhos e depois ela ia embora. E a gente acho aquilo uma história, mas realmente aconteceu”, lembra a jornalista Vera Tabach.
Dia 17 de outubro de 1974, quando ela foi para UTI. E voltou depois de um tempo. Quando passou 20 anos, em 1994, em abril, ela começou a se sentir mal. Às 05h, 18 de outubro de 1994, ela morreu.
“Ela sempre dizia que na vida só não tinha jeito pra morte. E depois que ela voltou ela disse que até para morte tinha jeito” conta Vera Tabach.
O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. Queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro, conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que explicar. Não foi alucinação, não foi sonho.
Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve.
O nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente, como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados mas é possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo.
O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente.
E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade são uma maneira do cérebro lidar com um trauma.
A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte.
“A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se relaciona com o cérebro”, questiona Alexander.
Independentemente do que tem acontecido, diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. Quando chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava junto comigo de novo.

domingo, 24 de março de 2013

Hora do Evangelho

Hora do Evangelho

"Segundo Sócrates, os homens que viveram na Terra encontram-se depois da morte e se reconhecem. O Espiritismo nos-los mostra continuando suas relações de tal maneira que a morte não é uma interrupção, nem um cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade."

Capítulo 35. Item 11. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

::: CREMAÇÃO: SIM OU NÃO? :::

::: CREMAÇÃO: SIM OU NÃO? :::

A cremação está em voga nos dias de hoje. Hábito já enraízado em alguns países, começa a despontar em Portugal. Tem a anuência de uns e a forte oposição de outros. Quanto ao espiritismo, o que poderá ele trazer-nos de novo em relação a este tema?

Cremação não é mais do que a redução dos cadáveres a cinzas. Tem vindo a ganhar adeptos um pouco por todo o mundo e consequentemente também em Portugal. Tem apoiantes e combatentes da ideia, como geralmente acontece com todas as novidades.

Habituámo-nos à ideia através dos filmes americanos e, mais recentemente, com as novelas brasileiras, onde vemos os familiares do desencarnado (espírito liberto da carne pelo processo da morte física) a espalharem as cinzas num determinado local, ou pura e simplesmente a guardá-las religiosamente num jazigo familiar.

Para outros, poderá ser apenas uma moda, e se alguns admitem razões mais ou menos válidas para o acto da cremação (por exemplo, falta de espaço nos cemitérios, mais higiénico, mais prático, etc.) outros querem-na pura e simplesmente por modismo. Hoje em dia é chique ser cremado, é quase uma questão de "status".

Outros alegam que a cremação é uma falta de respeito para com o familiar falecido e que há que dar um pouco de dignidade à sua memória. Outros ainda, acreditando na ressurreição dos corpos físicos em decomposição, opõem-se fortemente a esta prática, não vá ela contrariar suas crenças.

As opiniões são múltiplas, e respeitáveis, como não podia deixar de ser.

O espiritismo não faz a apologia do corpo físico, não o idolatra nem o despreza, dando-lhe apenas a importância que ele tem e só essa, despindo-se de todas as excentricidades que entretanto a Humanidade foi criando em volta dos cadáveres.

Para o espiritismo, não somos corpos com espíritos dentro, somos, isso sim, espíritos eternos temporariamente num corpo físico, com um objectivo nobre — a evolução moral e intelectual. Quando esse corpo físico se deteriora, o espírito abandona-o, retornando à pátria espiritual, para logo que possível voltar à gleba terrestre revestido de um novo corpo físico que lhe dará o ensejo de novas experiências no planeta, novas oportunidades de evolução, bem como de terminar ou completar aquilo que porventura não conseguiu na existência carnal anterior.

Nesse sentido, o corpo físico é como uma peça de roupa que adquirimos. É importante pelo seu preço e qualidade, há que preservá-lo ao máximo para que nos dure e seja útil o maior número de dias possível. Quando a peça de vestuário se deteriora é posta de parte e logo substituída por outra em melhores condições. Ora, o corpo físico não é mais do que a roupagem que o espírito utiliza para se poder manifestar e viver neste planeta. Nesse sentido, a partir do momento em que o espírito se desprende do corpo físico, deixa de ser importante a finalidade que lhe é atribuída, se ser enterrado ou cremado. As razões pró e contra são mais de ordem social e humana do que propriamente de ordem espiritual.

Acontece que a pessoa desencarnada (falecida) se foi correcta e aproveitou bem a existência física, para ela é-lhe indiferente o destino do cadáver, já que outros horizontes mais felizes se lhe descerram, estando desprendido da vida terrena e sendo amparado quer por familiares quer por amigos espirituais que a orientam na nova vida que então começa, no plano espiritual. Se a pessoa está demasiado agarrada à vida material, seja no campo da avareza, seja na dependência de tudo aquilo que a prende à matéria, certamente ao desencarnar ser-lhe-á mais difícil desprender-se daquilo pelo qual a sua mente está obcecada — a matéria, os bens materiais, etc.. Muitos deles demoram-se por longos períodos junto à crosta terrestre até que se apercebam da sua real situação e se disponham a objectivar novos valores existenciais. Neste sentido, os espíritos aconselham a que as cremações sejam efectuadas cerca de 3 a 4 dias depois do desenlace físico, dando assim oportunidade para que a desencarnação (saída do corpo de carne devido ao fenómeno da morte física) tenha mais possibilidade de se completar, já que, no caso do espírito estar muito materializado e ainda ligado ao corpo, poderá sentir os horrores da cremação.

Questionado sobre se o espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, Emmanuel, um espírito que se comunica regularmente através do médium Francisco Cândido Xavier, opina: «Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o acto da destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o "tónus vital", nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.»

É claro que nada disto é taxativo, pois se uns se desprendem rapidamente do corpo, outros poderão demorar-se bastante tempo ainda com sensações corporais, como acontece com alguns suicidas.

A cremação será uma questão de opção tendo em conta as vantagens e inconvenientes sociais, já que o cadáver nenhum valor tem como tal.

O espiritismo preocupa-se isso sim em dar um roteiro de melhoria para os locatários dos corpos físicos, isto é, para todos nós, espíritos imortais que nos encontramos em viagem de aprendizado no roteiro terrestre.

ANTE O DIVÓRCIO

ANTE O DIVÓRCIO

Toda perturbação no lar, frustrando-lhe a viagem no tempo, tem causa específica. Qual acontece ao comboio, quando estaca indebitamente ou descarrila, é imperioso angariar a proteção devida para que o carro doméstico prossiga adiante.

No transporte caseiro, aparentemente ancorado na estação do cotidiano (e dizemos aparentemente, porque a máquina familiar está em movimento e transformação incessantes), quase todos os acidentes se verificam pela evidência de falhas diminutas que, em se repetindo indefinidamente, estabelecem, por fim, o desastre espetacular.

Essas falhas, no entanto, nascem do comportamento dos mais interessados na sustentação do veículo ou, propriamente, do marido e da mulher, chamados pela ação da vida a regenerar o passado ou a construir o futuro pelas possibilidades da reencarnação no presente, falhas essas que se manifestam de pequeno desequilíbrio, até que se desencadeie o desequilíbrio maior.

Nesse sentido, vemos cônjuges que transfiguram conforto em pletora de luxo e dinheiro, desfazendo o matrimônio em facilidades loucas, como se afoga uma planta por excesso de adubo, e observamos aqueles outros que o sufocam por abuso de sovinice; notamos os que arrasam a união conjugal em festas sociais permanentes e assinalamos os que a destroem por demasia de solidão; encontramos os campeões da teimosia que acabam com a paz em família, manejando atitudes do contra sistemático, diante de tudo e de todos, e identificamos os que a exterminam pelo silêncio culposo, à frente do mal; surpreendemos os fanáticos da limpeza, principalmente muitas de nossas irmãs, as mulheres, quando se fazem mártires de vassoura e enceradeira, dispostas a arruinar o acordo geral em razão de leve cisco nos móveis, e somos defrontados pelos que primam no vício de enlamear a casa, desprezando a higiene.

Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se propõem garantir a felicidade conjugal, de vez que, repitamos, o lar é semelhante ao comboio em que filhos, parentes, tutores e afeiçoados são passageiros.

Alguém perguntará como situaremos o divórcio nestas comparações. Divorciar, a nosso ver, é deixar a locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si. Não ignoramos que o trem caseiro corre nos trilhos da existência terrestre, com autorização e administração das Leis Orgânicas da Providência Divina e, sendo assim, o divórcio, expressando desistência ou abandono de compromisso, é decisão lastimável, conquanto às vezes necessária, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista.

* * *

Xavier, Francisco Cândido.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

COMO RECONHECER UM BOM CENTRO ESPÍRITA?

COMO RECONHECER UM BOM CENTRO ESPÍRITA?

Nunca é demais repetir que um bom Centro Espírita é aquele que segue os preceitos da Doutrina Espírita, com orientação pautada nas obras da Codificação Kardequiana. Todo aquele que adota práticas contrárias às contidas em tais obras, que pratica atos exteriores e desprovidos de racionalidade, deve ser evitado.
O Centro Espírita, como porta-voz do Espiritismo, no seu aspecto tríplice: religioso, científico e filosófico, desenvolve suas atividades baseado no "dai de graça o que de graça recebestes", proporcionando um entendimento mais completo das leis de Deus e suas aplicações. Logo, o Centro Espírita é um local de paz, harmonia, consolo, onde ao adentrar suas portas, o homem que sofre com tantas tragédias e desequilíbrios que o atingem e à toda humanidade, inicia a formação do alicerce para uma mudança interior que o amparará racionalmente por toda a sua vida.

Frases espíritas:

"A gente deve lutar contra o comodismo e a ociosidade; caso contrário, vamos retornar ao Mundo Espiritual com enorme sensação de vazio. Dizem que eu tenho feito muito, mas,para mim, não fiz um décimo do que deveria ter feito".
Chico Xavier

Que é mais importante, freqüentar a igreja, o centro espírita, fazer novenas e orações, ou tornar-se uma pessoa melhor?

Que é mais importante, freqüentar a igreja, o centro espírita, fazer novenas e orações, ou tornar-se uma pessoa melhor?

De que adianta adentrarmos os templos da nossa fé, se trazemos a mente carregada de maus pensamentos; se o coração não perdoa e as emoções ficam girando em torno dos interesses materiais e das paixões inferiores?

Jesus foi muito claro ao dizer: “Antes de entrares no templo parafazeres tua oferenda, vai e reconcilia-te com teu inimigo”. Isto significa que para entrarmos em contato com as forças mais altas devemos primeiro limpar o coração de todos os ódios, das mágoas e das sujeiras que ali desenvolvemos com nossas atitudes egoístas e antifraternas.

Se fazemos diariamente a limpeza da nossa casa, deveríamos também limpar continuamente a nossa moradia espiritual, nosso interior. Somos sempre visitados por mensageiros divinos, os bons espíritos, e eles nos enxergam por dentro, percebendo nossos sentimentos e pensamentos mais secretos, assim como o lixo que acumulamos através da nossa conduta.

Também é preciso aprendermos a orar, não abusando das sublimes dimensões da prece.